LANÇAMENTO DO PROJETO SOCIAL ENTRE A TELETEL E O ESPORTE CLUBE NOROESTE “NOROESTEL”

No dia de hoje foi dado o pontapé inicial do projeto social entre A TELETEL e o Esporte Clube Noroeste, denominado NOROESTEL.

Foi entregue a garotada os uniformes que sob o comando do coordenador Luciano Sato, serão usados no torneio da Copa Big Boys de 2015.O projeto atendera 120 crianças, com idade de 7 a 15 anos.

Os pais interessados em colocarem os seus filhos no projeto, poderão se dirigir a secretaria do Esporte Clube Noroeste, e entrarem em contato com o Sr. Luciano Sato, coordenador do projeto.

As crianças deverão ter idades entre 7 a 15 anos.

As práticas serão dadas de terça-feira e quinta-feira, na parte da manhã.

E a partir de Abril, será aberta a turma para a prática na parte da tarde.
sede do Esporte Clube Noroeste está localizada na Rua Benedito Eleutério, Quadra 3-SNº 
Vila Pacífico – Bauru-SP
Com Daniel Rufino
Fotos/ Gian Marinho.






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MEMÓRIA DA BOLA



O presidente Goulart, saudando Garrincha, foi deposto pelo Golpe de 1964.
 51 ANOS ATRÁS...

Em maio de 1962, o presidente João Goulart, o "Jango", (1919-1976), saudou, pouco antes do embarque, os integrantes da seleção brasileira que disputariam a Copa do Mundo no Chile.
Entre as estrelas, o genial Mané Garrincha (1933-1983) principal responsável pela conquista  da Copa de 1962. Jornalistas que presenciaram aquela e outras Copas do século passado, garantem que somente Maradona, 24 anos mais tarde, teria a mesma importância individual na conquista de um Mundial.
 Voltando ao presidente Goulart, estou de pleno acordo com um punhado de analistas da nossa realidade: seu governo, entre 1961 e 1964, "foi polarizador da mais intensa mobilização social e política da história brasileira contemporânea".
O chamado Plano Trienal, elaborado em 1962 pelo grande Celso Furtado
(1920-2004), um dos principais cérebros da  nossa economia política, propunha as chamadas reformas de base, contemplando educação, saúde, habitação, transporte, reforma agrária, com itens não resolvidos até hoje.
A discussão política se instalava como nunca, em todos os segmentos da sociedade brasileira, com a cobertura da grande imprensa, das emissoras de rádio e televisão.
Até o dia 31 de março de 1964,  data do desencadeamento do Golpe, e a instalação da Ditadura Militar, apoiada pelas nossas elites e setores da classe média, e com apoio aberto dos Estados Unidos.

O meia Tostão, em jogo pelas eliminatórias da Copa de 1970
 A DITADURA CALOU JORNAL, RÁDIO E TV

A Ditadura Militar editou em 1968 o Ato Institucional nº 5, com censura total de todos os meios de comunicação. Mais adiante estaria criada nas redações dos jornais, das emissoras de rádio e de televisão, a figura do censor.
Emissoras caladas também para noticiar a trombose cerebral  do segundo presidente da Ditadura, general Costa e Silva no dia 31 de agosto de 1969. Professor no Instituto de Educação Clybas Ferraz, em Assis, naquele domingo eu estava em casa de amigos, todos torcendo pela seleção brasileira, jogo decisivo no Maracanã pelas eliminatórias da Copa de 1970, 183 mil torcedores presentes.
A televisão, censurada, nada  informou sobre Costa e Silva. Ficamos sabendo da trombose logo depois do jogo, quando sintonizei no rádio do meu carro uma emissora argentina, a Rádio Belgrano. Ali os detalhes do derrame que paralisou parte do corpo de Costa e Silva, e a informação da sua substituição por ministros militares.

Prof. João F. Tidei de Lima/ Memorialista


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MEMÓRIA DA BOLA

Valeriano aparece na ponta direita do Noroeste em 1958
TORCENDO PELO VALERIANO

Dias atrás fiquei sabendo do estado de saúde do Francisco Valeriano de Almeida,
jogador que nenhum noroestino da velha guarda pode esquecer. Perto de completar 89 anos, está internado no Hospital de Base. Nascido no Rio Grande do Norte, Valeriano começou no América, de Natal, em  1950 estreava no América do Rio de Janeiro, e em 1956 desembarcava na majestosa Estação Ferroviária de Bauru para assinar contrato com o E.C.Noroeste. Originalmente era meia esquerda, mas naquele inesquecível  Norusca escalado pelo técnico Nestor, Valeriano  vestia a camisa 7, com funções táticas que o obrigava a frequentes  deslocamentos por diferentes espaços do gramado.

A foto registra aquele Norusca de 1958, o velho Alfredão superlotado nas visitas de Santos, São Paulo, Corinthians e Palmeiras: em pé, a partir da esquerda, Gaspar, Diógenes, Pierre, Fernando, Pedro, Julião, e o massagista Romeu; agachados, Valeriano, Marinho, Wilson, Berto e Ismar.

Não faz muito, cruzei com o Valeriano no centro da cidade, caminhamos por várias quadras, memória prodigiosa, durante cerca uns 30 minutos resgatou, com detalhes, as façanhas do Norusca, 7º colocado entre os 20 disputantes do Paulistão de 1958, melhor time do interior, ao lado do XV de Piracicaba.
Estamos torcendo pela saúde do Valeriano...

 
Em 1958, Geraldo José de Almeida (centro), chegando à Bauru
 ESTRANGEIRISMO ERA   COM  ELE

Quando o Brasil importou o futebol da Inglaterra, na bagagem, além das bolas, veio toda a terminologia, nomeando posições, regras do jogo, ocorrências, etc. Tudo em inglês, claro. Com o tempo, o vocabulário foi aportuguesado.
Lá pela década de 1950, ninguém mais tomava emprestado o idioma da Grã Bretanha...Ninguém, virgula...O locutor Geraldo José de Almeida (1919-1976), da Rádio Record, continuou fiel à ortodoxia linguística. Abusava dos anglicanismos.
Voz inconfundível, abria a escalação dos times anunciando o "gol-keeper", e os "players" das demais posições: o "full-back"  direito e esquerdo, o "center-half" comandando a linha média, e o "center-forward" pilotando o ataque. As infrações máximas eram "hands-penalty" e "foul-penalty".
Até o humilde bandeirinha parecia ficar mais importante na voz do Geraldo José de Almeida: era o "linesman". Claro que tudo isso irritava os ouvidos nacionalistas...
Geraldo José aparece na foto após desembarque em Bauru, em 1958, ladeado pelos saudosos De Sordi (à esq.) e Gino Bacci, à direita.
Prof. João F. Tidei de Lima/ Memorialista

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MEMÓRIA DA BOLA

O árbitro Armando Marques na decisão do Paulistão de 1973
CONFUSÃO ERA COM  ELE!
Na virada da década de 1950 para 1960 irrompia nos gramados Armando Nunes Castanheira da Rosa Marques (1930-2014), ou simplesmente Armando Marques, logo reconhecido como o árbitro número 1 do Brasil.
Despontou no Rio, mas não demorou para ser seduzido pelos altos salários da Federação  Paulista de Futebol. 
A fama, no entanto, foi excessiva para a personalidade do Armandinho. Empavonou-se. Queria aparecer mais do que os jogadores, ainda que eles se chamassem Pelé,  Newton Santos, e outros famosos.
Sem equilíbrio emocional, armou  confusões incríveis em decisões de campeonatos, no Rio e em São Paulo.
Diante das ponderações sobre as inconveniências do seu autoritarismo e do uso e abuso do dedo em riste para advertir os jogadores, respondeu ao jornalista João Areosa :
- Armando sem dedo não é Armando!!!Tenho que me sentir como um foguete, preso à minha base, pronto para explodir! Minha mãe diz que eu pareço um galo garnizé...

O antigo árbitro Edson Massa, no gramado do Bauru Tenis Clube
ENTRE O GRAMADO E  O  CONSULTÓRIO

Diplomado pela Faculdade de Odontologia de Araraquara, o bauruense Edson Massa,  durante 15 anos, entre 1969 e 1984, dividiu seu tempo entre cuidar da família, trabalhar como dentista no consultório, e apitar jogos nos campeonatos da Federação Paulista de Futebol.
Hoje, aos 80 anos - firme e forte - Edson Massa lembra que pisou no gramado pela primeira vez, em 1966, como zagueiro do BAC, no extinto estádio Antonio Garcia.
A arbitragem veio depois, após curso na Escola de Árbitros da FPF, onde se graduou em primeiro lugar.
Estreou apitando jogos da Segunda Divisão, logo estaria na Primeirona,  no exterior arbitrou confronto entre França e Paraguai, a despedida decisão do campeonato juvenil de 1984, entre São Paulo e Corinthians, preliminar  da decisão do Paulistão entre Santos e Corinthians, mais de 100 mil pessoas no Morumbi. 
Ao todo, Edson Massa apitou mais de 600 jogos. Sócio do BTC há mais de 50 anos, tem sido homenageado em torneios promovidos pelo clube. 

Prof. João F. Tidei de Lima/ Memorialista

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ASSOCIAÇÃO AVANTE,RUBRO!




ASSOCIAÇÃO AVANTE,RUBRO!


No último dia 28 de fevereiro foi empossada a diretoria da Associação Avante, Rubro! Ela foi criada com a finalidade de ajudar e discutir melhorias para a torcida noroestina, entre elas patrocínios para o clube, melhorias e manutenção do Estádio Alfredo de Castilho, funcionamento da loja do clube, gerar receitas sustentáveis, investir em vários setores do clube e promover ações que levem ao engrandecimento do Esporte Clube Noroeste. 

A Associação Avante, Rubro! é formada por torcedores pais de família, profissionais liberais e em comum a paixão pelo Noroeste. Ela e uma entidade sem fins lucrativos, o dinheiro que for arrecadado será gerido pelo caixa da Associação e com total transparência.Sendo que seus diretores não terão renumeração nem vinculação direta ao Noroeste. Todo associado terá direito a voto e também o direito de dar sugestões que promovam o bem do clube. 

Uma pessoa que queira tornar-se associado poderá se dirigir até a sede da Torcida Sangue Rubro e lá preencher uma ficha de inscrição. Ao associado será cobrado a quantia de R$ 15,00 mensais para ajudar na despesas da associação. A sede da Sangue Rubro está localizada na Rua Angelo Cerigato, 8-73, Vila Pacífico. Esta rua e próxima ao Estádio Alfredo de Castilho. A sede está aberta aos sábados, a partir das 14h30, e seus diretores estarão lá presentes e à disposição para dar informações e esclarecer qualquer tipo de dúvida a respeito da associação.

PS: O torcedor noroestino poderá encontrar informações sobre a associação Avante, Rubro! na página do Facebook. Facebook.https://www.facebook.com/avanterubro?fref=ts.  

Contamos com a colaboração de toda torcida noroestina e simpatizantes.






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MEMÓRIA DA BOLA

Com esse time o Brasil estreou nas Olimpíadas de 1952
 ESTRÉIA  NAS OLIMPÍADAS

Dias atrás, dirigentes internacionais das Olimpíadas estiveram no Rio, inspecionando as obras para os Jogos de 2016.
O futebol do Brasil só chegou às Olimpíadas em 1952, em Helsinque. Enquanto nas pistas, o nosso maior atleta olímpico, Adhemar Ferreira da Silva (1927-22001),  ganhava a medalha de ouro no salto triplo, no gramado a seleção ficava na metade do caminho. Fez 2 a 1 no Luxemburgo, 5 a 1 na Holanda, mas seria eliminada pela Alemanha, 4 a 2.
Conforme o padrão da época, os jogadores eram, rigorosamente,  amadores. No Brasil foram recrutados pelo técnico Newton Cardoso, exclusivamente na capital do País, o Rio de Janeiro. Na foto, em pé, a partir da esquerda, Mauro, Carlos Alberto, Valdir, Zózimo, Édson e Adésio; Milton, Humberto Tozzi, Larry, Vavá e Jansem.
Quase todos já nos deixaram...

Gérson e Dias, estiveram nas Olimpíadas de Roma em 1960
 DUPLA DE OURO

Nas Olimpíadas de Roma, em 1960, o Brasil, orientado pelo técnico Vicente Feola,  venceu a Inglaterra, Formosa, e  perdeu para a Itália, na fase de classificação. Longe de qualquer medalha, mas com uma dupla de ouro no meio de campo: o médio volante Roberto Dias, do São Paulo F.C., e o meia Gerson de Oliveira Nunes, do C.R.Flamengo.
Futuros companheiros no Tricolor do Morumbi, onde foram bicampeões paulistas em 1970/71. São sempre escalados no São Paulo de todos os tempos. Roberto Dias(1943-2007), depois que pendurou as chuteiras continuou trabalhando nas divisões de base  do clube. Já, o "Canhotinha de Ouro", campeão mundial pelo Brasil na Copa de 1970, hoje com 74 anos, longe dos gramados, seguiria comentando futebol nas redes de rádio e televisão.

Prof. João F. Tidei de Lima/ Memorialista

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MEMÓRIA DA BOLA

O centroavante Baltazar no ataque do Corinthians de 1951
GOL DE BALTAZAR!

Corintianos da velha guarda pediram o resgate de um Corinthians que eles lembram com justa emoção.
Depois de 9 anos na fila, sob orientação do técnico José Castelli- Rato  faturou o título do Paulistão de 1951, marcando 103 gols em 28 jogos, a incrível média de 3,67 por jogo. Com o ataque da foto: Claudio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Mário.
Um dos artilheiros,  Osvaldo Silva, o Baltazar (1926-1997), já consagrado, carteira recheada, teria em 1953, seu carro destruído, em acidente. Nada menos que um Cadillac, modelo  que dava status. Coincidentemente, o jornal Diário de São Paulo promovia um concurso para apurar o jogador mais querido. Não deu outra. A multidão corintiana descarregou em Baltazar. O prêmio: um carro zero km, importado, marca Studebaker, modelo que poucos brasileiros tinham condições de possuir.
Em 1997, ano da sua morte, Baltazar, como milhões de brasileiros,  sobrevivia com uma aposentadoria de 150 reais.

Em 1958, à direita, o locutor esportivo Pedro Luís
RITMO & RÁDIO

Hoje não tem mais isso, mas houve tempo em que era muito comentada uma possível diferença de estilo (ou ritmo?) entre o futebol do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Dizia-se, por exemplo,  lá pela década de 1940 e parte dos anos 50, que no Rio o futebol era jogado em ritmo mais lento, cadenciado, um futebol clássico, no jargão da época. Em São Paulo, ao contrário, o ritmo se acelerava, a cadência cedia lugar à correria; em lugar do futebol clássico e suas ações estudadas e combinadas, irrompia o estilo voluntarioso, com arremetidas espontâneas, carregadas de muito vigor e determinação.
Deve ser coincidência, mas também no Rádio esportivo, Rio e São Paulo operavam em ritmos diferentes.
Em  São Paulo, com velocidade na narração,  fazia escola o chamado  estilo "metralhadora" do locutor Pedro Luís Paoliello (1919-1998), primeiro na Rádio Panamericana, depois na Bandeirantes, quando posou para a  foto, em 1958, ao lado dos saudosos  narradores Edson Leite e Fiori Gigliotti.  No Rio, ao contrário, se consolidava um estilo pausado, que parecia em sintonia com a cadência clássica do seu futebol.
E com uma inovação. Líder de audiência, a Rádio Nacional, do Rio, introduziu a narração dos jogos  com dois locutores - Antonio Cordeiro e Jorge Cury - cada um se ocupando de uma metade do campo.


Prof. João F. Tidei de Lima/ Memorialista

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